segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Eu cresci pra vivê-la, mas vou morrer sem tê-la

Liberdade


Você não pode cheirá-la
Pois ela se mistura à
Fumaça dos carros, das fábricas,
Da podre moeda

E como um câncer maligno
Voraz, a opressão veloz
Não para de nos consumir
Até a terra, até a morte!

Não há como senti-la
Usa-la, solta-la, vive-la
Eles te roubam-na no berço
Por inteira

E como um câncer maligno
Voraz, a opressão veloz
Não para de ser alimentada
Pela ignorância – não há sorte

Talvez você jamais a veja
É provável que assim seja
Mas ela sempre viverá
Nos seus sonhos, mais profundos,
Mais profanos, nos seus sonhos,
Nos seus sonhos, nos meus sonhos,
Nos nossos sonhos

...nossos sonhos

...nossos sonhos


...nossos sonhos

...nossos sonhos

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