terça-feira, 25 de julho de 2017

soneto

Crônico

Eu, no alto desta torre,
Um lobo solitário,
Um ser celibatário
Que pouco a pouco morre,

Tornei-me presa dum
Amor tão intocável
Quanto era incomum.
E se irrealizável

Queda; não há uma chaga sofrida
Que não valha o amor aspirado.
Chronos tem-nos amaldiçoado

Não por uma juventude ida,
E sim por uma via escolhida
Em tempos que já nós são Passado.


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