O aprazer do toque
Posso eu tocar teus lábios mais uma vez,
Acariciá-los e sentir o veludo de suas curvas,
Contorná-los com minha língua, e tua altivez
Amimar junto com tuas volúpias e deixá-las parvas?
Posso ser eu quando, aos teus desejos, transijo
Mergulhando-te em deleite, ao êxtase, elevando-te
Pungindo teus sentidos a levar-te ao regozijo
De modo que o anelo pelo repetir, do teu peito, brote?
Perscruto-te suspirado, o que não te apraz?
Desvelo as ninfas que ocultas dos olhares fugazes
Desperto em ti outros anseios, que só o toque traz
Consegues resistir ao insurgir dos sentimentos vorazes?
Desfaleces ao tanger das carnes, voyer
A todo o prazer que circula em tuas veias ardentes?
Ouvirei ressoante de tua boca “rendre son tablier”
Por, relutante, não mais suportares os gozos torrentes?
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Um comentário:
Quando eu era moleque e escrevia poesia (não sei porque não escrevo mais...) Era dificil não fazer alguma que não fosse sobre amor...
Foto da brody é?
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