No meio do caminho
uma árvore medrou.
Pelo aprazer que causou,
ali, fiz meu ninho
Uma árvore bela,
de frutos viçosos,
de galhos donosos,
ali, a amizade se desvela
Sem pressa de ser.
No caminho que se parou,
o vento soprou para um mundo crescer
Na contemplação.
Um devir tão vigoroso
que, de philia abundoso, cogulou o coração
[àqueles que abundam-me de alegria.
aos amigos que me são essenciais em cada dia]
2 comentários:
tão belo como a sombra que se projeta o vento que desarma suas folhas...
Se tem uma coisa que eu gosto é dessa mediocridade da vida... consigo engolir ela.
Por isso gosto tanto de ficar olhando o vento mexendo as folhas, a água da chuva fazendo sua trilha. Gosto disso tudo. Dos amigos, das idiotices e coisas geniais que acontecem...
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