domingo, 14 de março de 2010

Caminhando...



No viver



No meio do caminho
uma árvore medrou.
Pelo aprazer que causou,
ali, fiz meu ninho

Uma árvore bela,
de frutos viçosos,
de galhos donosos,
ali, a amizade se desvela

Sem pressa de ser.
No caminho que se parou,
o vento soprou para um mundo crescer

Na contemplação.
Um devir tão vigoroso
que, de philia abundoso, cogulou o coração




[àqueles que abundam-me de alegria.
aos amigos que me são essenciais em cada dia]

2 comentários:

Beli disse...

tão belo como a sombra que se projeta o vento que desarma suas folhas...

André Procópio disse...

Se tem uma coisa que eu gosto é dessa mediocridade da vida... consigo engolir ela.

Por isso gosto tanto de ficar olhando o vento mexendo as folhas, a água da chuva fazendo sua trilha. Gosto disso tudo. Dos amigos, das idiotices e coisas geniais que acontecem...