Em busca de uma clareira
Onde a Salvação está, eu sei que posso me perder
Um abismo, um nada-motor
Onde a Armação ergueu, eu sei que posso ruir
Um esqueleto, um exato rigor
Onde o Pensar flui, eu sei que posso forçar
Uma borda, que se desdobra
Onde a Técnica produz, eu sei que posso criar
Um novo existir, uma outra obra
A Razão no meu corpo
O desejo sem gosto
Um número no meu osso
Um mundo perfeito
Ao qual não pertenço
No qual me construo
No qual me seguro
Onde limito meu infinito
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