quinta-feira, 27 de maio de 2010

Embrenhado numa floresta de aço & cimento...

Em busca de uma clareira


Onde a Salvação está, eu sei que posso me perder
Um abismo, um nada-motor

Onde a Armação ergueu, eu sei que posso ruir
Um esqueleto, um exato rigor

Onde o Pensar flui, eu sei que posso forçar
Uma borda, que se desdobra

Onde a Técnica produz, eu sei que posso criar
Um novo existir, uma outra obra

A Razão no meu corpo
O desejo sem gosto
Um número no meu osso
Um mundo perfeito
Ao qual não pertenço
No qual me construo
No qual me seguro
Onde limito meu infinito

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