Sensação no peito
Um suave alento.
Um constante embalar de sonhos preciosos.
Migalhas de esperança que valem mais que ouro.
Diamantes em seus olhos.
& Felicidade nos meus.
& Nos nossos?
“Amor” é o que se pode ver, sem muitas cifras, sem muitos retalhos,
Porém através de um longo percurso, sem desvios, sem atalhos.
O ato!
Um eterno instante.
Um segundo bufante.
Um evento a atravessar meus pensamentos inebriados.
Coração feito em cacos, que um pouco de cola e um amor não consertaram
Um beijo.
& um abraço
& uma laço.
Liam-se.
No passado, cuidadosamente, para suscitar o presente
No presente para sempre.
Para sempre?
Para mim um sempre tão frágil, tão tênue, entretanto, mesmo assim, intenso,
Imenso, denso
& propenso a algo entre medos, receios, prazer, deleites, sorrisos, regozijos e lágrimas.
Lágrimas escondidas, ocultas, cultas, curtas,
Longas ondas de freqüência confusa, de efeito conciso
& impreciso, contudo extremamente necessário.
Onde o ponto põe um fim não se está, não se sabe.
Não há até que se o ponha, mas há, sabe-se, o fantasma que nos rodeia.
A espreita na estreita linha entre presente & futuro.
No continuo vir-a-ser, da vida, do amor, da paixão, da dor,
Da amizade, do ser que se é – da realidade!
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