quinta-feira, 10 de junho de 2010

Em momentos soturnos pegunta-se:

Haverá um lugar paras utopias?

O Coração na Mão,
A Faca entre os Dentes,
O aperto no Peito
& os Versos Na mente

A Ânsia entre os Dedos
& os Olhos na Tela,
O Ar desce pesado
& A violência em Aquarela

Os Rabiscos num Papel,
As Palavras dançando no Ar
& o Vento sopra Vida
Nas Folhas a farfalhar

As Pinturas borradas,
As Imagens distorcidas,
Os Pensamentos inebriados
& as Lembranças perdidas

O Medo do Medo de não mais sentir,
O Medo de ter Certeza de não mais mentir
O Temor que treme as Bases & os Pilares
O Tremor que teme os imensos Mares

Haverá, sempre, um Lugar paras Utopias
Em cada Sonho meu, em minhas Fantasias,
Aqui, no meu Peito, aquecendo o meu Coração
Isolado numa Geleira de Razão

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