sábado, 7 de julho de 2012

Um quase-soneto VIII:


Sr. Soi & a meia-altura

À meia altura
Não há amargura
Que não acompanhe candura,
Não há água mole e pura
Que não bate em suja pedra dura,
Não há noite sem alvura,
Não há nós sem costura,
Não há coragem sem paúra,
Nem força que da morte assegura.
Pois vida que é vida,
À meia altura,
É a de quem duvida
Da verdade bipartida...


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