(a)
chamo-te outro,
somente outro e
nada mais,
pois todo resto
— predicado, sujeito e verbo —
e tudo mais
e tudo mais
é demasiado colonialismo
para para suportar
para para suportar
(b)
outro
(somente outro e
nada mais):
ponte precária,
débil e
instável,
bem sei,
bem sabes,
mas é o mínimo e máximo
antes que a estrutura
(dura/doura/da)
inexista ou exista
— com demasiada firmeza,
certeza e
razão
(suficiente) —;
outro,
somente outro...
(c)
outro
e outro d'outro
e nunca outro do douto
e nunca outrossim
e nunca negativo;
apenas outro outro
— superlatívo sintético absoluto:
outríssimo
outrérrimo
superoutro
extralter... —
e nada menos,
e nada mais.
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