Na lágrima que se mistura ao sangue reflete-se,
[a quem quiser ver,
quão frívolo é o prazer evocado do medoSaciado o desejo, construído como um prédio,
[tijolo a tijolo,
zero passo move ao aconchegoNos gestos de íntimo horror algumas marcas
[indeléveis
formam uma nova escolhaErgue-se aí uma flâmula que, tremulante ao
[vento,
fulgura, no centro, a folhaNo brilho dos olhos do que outrora foi produto
agora há vida, há sentimentos
Faz-se então o respeito
no peito o ensejo para algo:
– Alegria!
No que parecia não-ser vê-se um outro
Não há para isso, linhas morais que devam separar:
– Cor, gênero, espécie.
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