O monstro em mim
Oh, monstro em mim
Por que nesta álgida madrugada
Dos ânimos cálidos, por fim
Surgisse-me do nada
Como quem tudo quer refregar
Sem muito se importar?
Irrompesse-me a derme
Como quem a muito dorme
Esperando pelo momento
De transbordar sentimento,
Tornando-me o lixo
Que sempre temi me tornar
Fazendo-me um bicho
Que em violência devorará
O que de mais belo há,
E tanto desejo amar.
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