domingo, 12 de maio de 2013

Lamúrias dum marinheiro


Canto à Sereia

Oh, Deuses!
Já não fosse suficiente
A insanidade do amor
Tinha de me apaixonar

Oh, Deuses!
Já não fosse imanente
A beleza de viver o ardor
Tinha de me apaixonar

Será que devo os olhos furar-me
Será que devo a ela cegar-me
Ou a doçura da voz já é suficiente
Para seduzir a mim, transeunte

Qual haverá de ser o Destino
Daquele que prova do desatino?






Nenhum comentário: