Devaneios de um tolo
Tenho de te dizer: invejo-te.
Não por quem és ou pelo que fazes,
Não por teus vícios ou tuas virtudes,
Mas por conseguires
Causar a um coração o que
Nenhuma poesia minha há de fazer.
Tocaste-o dum jeito com um
Simples olhar que em sonho algum
Hei de tornar mais que sensação rasa.
Tu fizeste queimar fogo
Onde não fui mais que brasa.
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