Quando eu era um pequenino cristão,
Cria que era Deus quem tinha o poder da criação.
Passados os anos, hoje eu creio, em verdade,
Em Deus-Pessoa e na Santíssima Tri-Andrade;
Oro pelo desgoverno dos augustos anjos Tiago e Manuel;
Rogo a São Mário e a Santa Cecília que me inspirem lá do
Céu;
Busco desconforto nos versículos de São Carlos e São Vinícius
que estão,
Entre tantas outras divindades, a figurar neste herético panteão.
Passados os anos, hoje eu sou politeísta,
Meu credo são os deuses da poética – Sou Arteísta!
Meu credo são os deuses da poética – Sou Arteísta!