Maríntimos
II
Velejo
Em meu próprio mar,
Seu fundo não vejo,
Ainda assim, tomo ar
E mergulho
Em seu suave
E doce murmulho;
Sigo em minha nave
Para onde quer que o vento aponte
Mesmo sem ver o que há
Depois do horizonte;
Bem para lá
Navego,
Perco-me e não nego;
Comigo carrego
Apenas um cego
E sincero desejo
De velejar e, então, velejo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário