Paisagista temporal
Ouço o silêncio do cigarro de manhã,
A liberdade da pedra sem a água,
O fundo cego das paisagens de criança,
A mágoa das coisas rudes da cidade,
O caminho de meu lápis nos versos vazios de um soneto,
A esperança que acerta a janela com o vento quando chove
E o andar cardíaco da vida de paixão em paixão.
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