Sinfonia de vida
Olhando as existências inertes,
sempre pequenas,
sinto que consomem minhas riquezas.
Escrevo, então, páginas sepultadas e submergidas
tirando-lhes um fazer que eleva.
Preciso.
Escrevo vagamente meu avesso
e, medo desfeito, iriso-me.
Na febre da cor,
usando galos nas mãos,
finjo orquestra para dançar de olhos negros.
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