de repente, vidente, pinto assim...
Tenho máquinas gastas,
tenho sonhos suicidas,
sou assim:
planícies,
caminhos,
tormentos,
moinhos,
gozos...
Ao eterno fado de viver inquieto,
a sorrir da pena e da paz,
daquilo que faz
buscar o bem.. Incompleto,
chocalhos nos pés,
pés sem sapatos
sigo, ao revés,
os descaminhos dos fatos:
a vida não está nem aí
o caos incomoda
a ideia é parca
o universo não tem moda...
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