Sociedade de individualidades
No “nós”, no “eles”, no “vós”
há sempre ecoando a voz
de um “eu”, um "tu", um “ela”
emm constante querela
que quer ela,
que me quer,
que quer a vós,
que quer a voz
Em uma guerra diária
de consumo e inclusão de área,
de espaço e mercado,
de laissez-faire e cercado,
que quer ser cada,
que quer ser tudo,
que quer cada pedaço,
que quer o frasco
Mudo,
sem voz,
O mundo
sem vós
seria outra coisa
Séria outra coisa
Que não coisa em seriem
Nem em si
Um sim
Um fim
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