José Selgas
O mundo é um abismo
que se abre entre os dois;
salvá-lo é impossível, não podemos
nem tu, nem eu.
Meu coração… lembras-te?
se uniu a teu coração
e romper este laço no conseguimos
nem tu, nem eu.
Distância nos separa
que é cada vez maior,
que se abre entre os dois;
salvá-lo é impossível, não podemos
nem tu, nem eu.
Meu coração… lembras-te?
se uniu a teu coração
e romper este laço no conseguimos
nem tu, nem eu.
Distância nos separa
que é cada vez maior,
e esquecer… não podemos…, impossível,
nem tu, nem eu.
Em rápida corrida
passa o tempo veloz,
e de que importa, se aqui nada esperamos
nem tu, nem eu?
Esplêndido é o céu,
magnífico é o sol;
porém já encontrar não podemos alegria
nem tu, nem eu.
O salgueiro foi testemunha
daquele eterno adeus;
jamais sob sua sombra voltaremos
nem tu, nem eu.
Ah! Nossas almas una
em suas tristezas são:
nem tu nem eu podemos separá-las;
nem tu, nem eu.
O mundo é um abismo
aberto entre os dois;
não podemos salvá-lo, não podemos
nem tu, nem eu.
nem tu, nem eu.
Em rápida corrida
passa o tempo veloz,
e de que importa, se aqui nada esperamos
nem tu, nem eu?
Esplêndido é o céu,
magnífico é o sol;
porém já encontrar não podemos alegria
nem tu, nem eu.
O salgueiro foi testemunha
daquele eterno adeus;
jamais sob sua sombra voltaremos
nem tu, nem eu.
Ah! Nossas almas una
em suas tristezas são:
nem tu nem eu podemos separá-las;
nem tu, nem eu.
O mundo é um abismo
aberto entre os dois;
não podemos salvá-lo, não podemos
nem tu, nem eu.
«Ni tu, ni yo». In: SELGAS, José. Poesías. 2 v. Madrid: A. Pérez Alarcón, 1882-1883. Traduzido do castelhano ao português por J. M. Machado.
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