segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Acorde Para...













A Ditadura da Alegoria Cavernal

Liberdade de expressão?
Diga o que sufocou sua ânsia
Foi a ditadura militar?
Ou a ditadura da ignorância?
Reflexos de um saber manipulado
Pelos que pensam ver a real imagem
E assim te deixando ao léu, calado.
Só à sombra da verdadeira passagem
Seus ideais aqui enforcados
Que sucumbiram à arrogância
Sem mais vontade de seguir
A ditadura da ignorância
Ditadura que degenera a mente
Sob as ordens dos antigos cadáveres
Onisciência sobre comodismo
Ignorantes quanto aos sábios hereges
Você a considera uma benção
Mas eu a chamo de maldição
Sei que desse pecado humano
Aguardo minha punição

Há em ti essa tal
De mortal ansiedade
Onicofágica!
A tal imortalidade

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Um (Belo) Clichê

Fuck The System
You almost know, the system is broken down!
You ever know the system rape you out!
You feel the system drain all your brain!
You see the system’s closing what you can!
Blind and poor, the slaves lost them life!
For money, they sell yourselves rights!
It hit your face
And steal your place
You kiss its lips
To try be rich
Stop this and say
– Fuck the system!
Reject this way
– Fuck the system!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

E seguimos ao seu som;
















A Flauta Que Toca A Marcha Negra

As flores não me dão seu perfume
Regozijo com o ardume
Do sangue que se destila
Em algo entre ódio e amor
E a lamina que me corta
Não me trás felicidade, nem dor

Pela janela eu vejo o de sempre
Rastejando os fétidos
Cadáveres que insistem
Em continuar – Acéfalos!
Suas vidas tão miseráveis
Como a minha – Intermináveis!

Continuo a balbuciar as mesmas idéias
Das flâmulas negras
Das fobias do mundo
Da minha alegria insana
O sombrio corvo ao fundo
Marca toda a minha ânsia mundana

Que se exalta em toda minha face
Aprisiona sua mente
Com um corte marque
Na umbilical permanente
Ou no seu próprio coração
Para não mais vender seus sonhos em vão

terça-feira, 11 de setembro de 2007

The Brain-Eater Trilogy (III)

A Cruz

EstampadaNa capa do livro das leisMarca de honra dos reisJá consagrada

Orgulhando-se em dizer
Que nela ele morreu por você
Deixando de viver; lutar
Deixando de ser; mudar
(Pensar)

Como uma

Estaca em um coração vampiro
Mata e chama-os de filhos
Fingindo comuna

O cajado de seu pastor
Gerando guerra e dor
As miseráveis ovelhas
De um rebanho suicida
(Sem saída)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

The Brain-Eater Trilogy (II)

A T.V
Uma caixa
De uma luz inibidora (Fantástica!)
Vem seu poder hipnotizante
A quem assiste
A voz da cantora
O som alarmante
A imagem encantadora
O Sangue dançante
A bala
A travessa a carcaça (Só mais uma)
E ninguém viu quem
Mas, há além
A voz da massa
Não chega a outrem
E como em Esparta
Teimam em lutar também

domingo, 2 de setembro de 2007

The Brain-Eater Trilogy (I)

A Moeda

Um disco de um molde
Fundindo um símbolo
E o tempo que corre
Vive o ciclo do valor.

Do nobre ao miserável,
Anseiam-na à medida
Em que a têm afável.
Marca de reis míticos,
Heróis da nação falida,
Monopolistas políticos
Da massa esquecida.

Degeneração do ser
Por objetos esquecidos
Disco irradiador de poder.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Abstinência Por Consciência (Condenada)

,doegegra pra uma pessoa resolve optar por algum ter um Por que quando alguém resolve por algum motivo ter e/ou criar uma regra para si, algo como um estilo de vida diferente: vegetarianos, vegans, straight edge’s, punks, não usando roupas de marca ou evitando as cidades buscando o campo; ela se torna “problemática”?
Essas opções são encaradas pelas pessoas em geral como uma aberração, com desconfiança e desgosto.
Além de diversas vezes, talvez como forma de defesa ou como forma de fazer “o diferente” desistir da sua escolha, usando de “brincadeiras”, piadas, criticas (que em geral são destrutivas e mal embasadas), entre outros meios; que ao invés de proporcionar um desenvolvimento das mesmas. Acaba por gerar um abismo de ignorância e um cisma desnecessário entre elas.
Mas há algo mais atormentador, pois toda essa desconfiança e desgosto parecem sumir (quase como por mágica) quando se alega que tal abstinência está sendo feita por motivos religiosos e/ou divinos.
Como se apenas por deus e pela religião, seria aceitável tal estilo, só por deus tal “sacrifício” não seria uma insanidade.
Bem provável que esse receio, realmente não acabe, e sim seja maquiado de forma parecer ser respeitado, compreendido.
O que faz o lado espiritual-visual (pois algumas dessas decisões têm caráter espiritual, mas não necessariamente ligados à igreja ou à religião) impõe tamanho respeito, causando esse efeito deturpador na mente das pessoas, como se nublasse a rejeição.
Será que motivos como: uma opção de vida mais saudável, protestos (anti-especismo, por exemplo) ou simplesmente por um estilo de vida alternativo, não são suficientes para fazê-la?
–Apesar de que nós não precisamos do “aval” de outros para tomar nossas decisões. Mas também esse respeito VERDADEIRO, e não só aparente é necessário, para uma melhor convivência em grupos sociais, além do desenvolvimento intelecto-moral dos indivíduos.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

My Disturbed Soul...

Loves the Sunny Days

Lucy made, I still in
Until you hate me so
'Cause have my curse took
You ever, self destruction is
I am and always feel love
Sure, rights, I think have life
And that’s wanna forever live
Never said die but said it's over
Arose hell sit in you corps viscera
Pay all and that way inhale
Gas-shell pain's drink to your nothingness
Is enough penny to buy Lucy's glad?
Endure dirty royal lady, yourself
Lies're beating, tea to calm your oddness
Or ogive with hazard of kills us
Would inside me x-ray see my pain?!


segunda-feira, 2 de julho de 2007

Do you know deep inside...

O que te faz assim?

Você me acha tão estranho, mas ser normal é entediante,
Sua vida é uma droga, mas você mantém o sorriso radiante,
Essa rotina serra sua mente pouco a pouco até te matar,
Mesmo que você queira, está viciado de mais para mudar!

Você finge ter vencido mesmo quando está no fundo do poço,
Acha divertido jogar com a própria vida e com a dos outros,
Você ri do meu jeito, nesse seu mundo distante de letargia,
E eu vejo você afundar na poça de lama da sua hipocrisia!

Eu não sou especial, não sou um Cristo, apesar do que soa,
Mas você pensa que é! – Porque se acha superior às pessoas –
Continuamos a compartilhar o solo nessa terra de aparências,
Mas pelos seus atos, é que serão medidas as conseqüências!

Decadência!
Humanidade suicida,
Arrogância!
Razão está falecia,
Prepotência!
Gerando sofrimento,
Ignorância!
Seres sem sentimentos.

O que te fez assim?
O que te faz assim?
Mudar, nem sempre faz melhorar,
Mas quanto o isso pode piorar?
O que te faz pensar?
O que te fará mudar?
O que te fez assim?
O que te faz assim?
Matam a liberdade ao seu lado
E você aceita morrer calado?
O que te faz pensar?
O que te fará mudar?

A antiga história dos tijolos no muro mostra quanta sapiência
As canções marcadas para morrer trazem para sua consciência,
Mas você insiste em rejeitá-las, como a sombra rejeita a luz,
Você segue o caminho, que você sabe que ao abismo conduz!

Você sabe o quão baixo pode chegar? Você nunca chegou lá,
Você sabe o preço? – Uma cripta – Até que sua memória se vá
E você não moveu nem um grão de areia, nem um tijolo no muro,
Não gerou uma vida se quer, apenas viveu no casulo – escuro! –

Eu não sou especial, nem mais que ninguém, não sou um Buda,
Mas você pensa que é! – Porque se acha superior às pessoas –
Continuamos a compartilhar o solo nessa terra por dinheiro,
Mas pelos atos e profundos desejos é que se vê o ser verdadeiro!

Desesperança
Humanidade dilacerada,
Violência!
Razão despedaçada,
Prepotência!
Orgulho assassino,
Indiferença!
Ideais libertinos.

O que te fez assim?
O que te faz assim?
Veja além do que seus olhos mostram
Perceba além do que seus sentidos captam
O que te faz mover?
O que te fará viver?
O que te fez assim?
O que te faz assim?
Estupraram todos os seus ideais
Por comodismo os deixa em paz
O que te faz mover?
O que te fará viver?


Give me more Pennyroyal tea
I actually need take some sleep
I'm just asking you – Leave me!
All my liers words are apologies

My last kiss is saying – Bye baby

sábado, 16 de junho de 2007

What Else Could I Say...

Smells Like Aborted Soul
Living this life I can’t be myself
I only see people selling yourselves
I only see people slicing their souls
Felling you low, without grow

In the corners my screams echoes
The time goes, don’t comes
Don’t lies, spitting blood of the guiltless
Nameless, poor of money, rich of careless

Leave me, eat my heart
Love us down on mud
Can you feel the human
Rottenness? This burn
This kills my mind
I am lying, dying
I’d grind, I’d find
Some bottle of wine

Puked words,
Overflowed feel
Drain full my soul
Taking all my brain
Clean even my stain
Come on you can enjoy
Just pay with your
Life…little unsoul toy
Luiz Guilherme Augsburger

15 de junho de 2007.

sábado, 12 de maio de 2007

1, 2, 3, 4!

Quando ligo a TV, o que é algo que eu particularmente quase não faço, me deparo com programas inúteis, sem criatividade, que impõe opiniões sem que se possa argumentar ou ter outra visão do assunto, tratando-nos como robôs prontos para sermos programados (apesar que a maioria já se acostumou a aceitar isso)... Além disso, quando passo por canais como MTV e paro um pouco para ver as bandas que tocam, sabe que eu me pergunto: Que porra é essa? O que aconteceu com a música de verdade? Cadê o senso critico das pessoas? E o Rock? Se é que isso é rock, ta mais pra rock-a-propaganda, não existe mais “music for pleasure” (The Damned sacou!) é tudo por dinheiro, músicas que vendam, essa é a lei, hinos para uma Geração Domesticada (Blind Pigs, yeah!).
Onde foi para o verdadeiro Rock e seu espirito, sabe... Chuck Berry, Beatles, Who, Stooges, Ramones, Doors, Nirvana, AC/DC, Motorhead, Raul Seixas, Legião entre outros mil.
Arte pela arte?! Criticas?! Só se for arte pela grana, critica a dor-de-cotovelo ou a roupa da moda que você não tem!
Underground, Inde, Alternative, agora nem mais essa palavras são sinônimos de “não-comercialidade”, claro que não devo generalizar, mas mesmo esses tipos de bandas que não deveriam ter interesses comerciais atualmente seguem uma linha mais “doce”, mais pop.
- BLERG!
Eu nunca gostei do capitalismo, mas ainda tínhamos uma relação pacífica, agora interferir na música! Ai já é de mais! Manipule as mentes com a TV, mas deixe as verdadeiras Artes para quem gosta delas, para os revolucionários, os de esquerda, libertários, de direita, comunista, não importa, mas que amem-nas e não que vendam-nas.
Bem provavelmente você me ache um idiota, tosco, tolo, drogado, problemático, esquizóide, alucinado ou qualquer coisa do tipo. Eu não ligo! Talvez seja verdade, talvez eu que tenha um vicio nostálgico a bandas do verdadeiro, bom e velho Rock ‘N’ Roll (’60 e ‘70 e por que não ‘80 e ’90). Mas sei que não sou o único, quem ama a arte, Rock (de verdade) deve me entender... Ou não.
Mas seja como for, está ai o meu desabafo, um grito para acordar, um desejo engasgado que salta garganta a fora!


A imaginação é mais importante que o conhecimento” - Albert Einstein

abraços pra quem chegou até aqui o/

Cretin Hop - Ramones

There's no stopin' the cretins for hoppin'
You gotta keep it beatin' for all hop cretins
Cretin! Cretin!

I gonna go for a whirl with my cretin girl
My feet wont stop doin' the cretin hop
Cretin! Cretin!

One! Two! Three! Four!
Cretins wanna hop some more
Four! Five! Six! Seven!
All good cretins go to heaven

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Para começar...

Prazer (pelo menos da minha parte), sou um cara que nunca teve apelidos então, costumam me chamar pelo meu nome mesmo... Luiz. Com muita criatividade, vou repetir minha frase Orkutiana; sou um garoto podre, sou resto de nada, “sou diferente (ou não) com muito orgulho, pop o caralho eu gosto é de barulho” (acho que você já percebeu meu gosto musical), em geral tenho temperamento (externo) calmo, tenho certas idéias formadas, mas como adolescente, a incoerência insiste em ser uma sombra, apesar de ser mais racional, o que não me impede de ter um coração (sacas?!), penso, resisto, logo existo!
Bem criei esse blog com o simples objetivo de "vomitar" minhas palavras, opiniões, desejos, ânsias, vontades, ou simplesmente passar o tempo.
Já que normalmente escrevo por prazer, pensei em fazer o blog. Quem sabe ainda posso ser útil... Ou não, mas de qualquer forma, de que vale sua opinião se você não pode dividi-la?! E é bem provável que eu tenha muito a escrever aqui, já que esse ano promete ser instável, forçado, estressante, diferente, bom, deprimente, animador, belo e por que não FDP. Isso é o TERCEIRÃO, para quem já passou sabe o que estou falando e para quem não passou, Sorte sua!
Bem pra terminar essa apresentação, se é que você teve paciência pra chegar até aqui ou não dormiu lendo... Vai um das minhas viagens recentes, sem LSD.

Sorria, você vive... Sinta o Sol

Conte-me suas mentiras,
Quem sabe eu acredite.
Sussurre-me como morrer
Porque estou indo para lá,
Você deve me achar um suicida
Mas eu não ligo,
Saiba que não sou o único,
Só sei fingir melhor.

È fácil sorri para o Sol.
Eu sorri para você, para o Céu.
Encare a morte, beije-a,
Cuspa na sua cara e sorria,
Termine sua história
Para que eu possa dormir,
Só me acorde quando for
O dia da chegada.

Quero sentir sua dor,
Quero gozar o teu prazer.
Como prato principal, seu câncer.
Deixe-me beijar suas feridas,
Preciso me regenerar.
Não corte minhas pernas de novo.
Venha assim, como um amigo,
Velha lembrança a me estuprar.

Hei! Não vá agora,
Sente. Acenda mais um cigarro,
De mais um trago, mais um gole.
Leve meus diamantes
Mas fique, ainda não destilei
Toda dor no meu interior.
Sim, já é tarde, já é noite,
Não há mais Sol em mim, devo ir!


Luiz Guilherme Augsburger
3 de maio de 2007.