quarta-feira, 30 de maio de 2012

मंत्र

Mantra

Amar,
Amar, Amar,
Amar Amar Amar
Amar amar amar amar
Amaramaramaramaramar...

                                                     ... É doido!


[assim entoou-me mestre Prakanda]


quinta-feira, 17 de maio de 2012

La fin de la trilogie:


Pourquoi 3

Por que o que em silêncio começou,
Agora, deve em palavras ter seu fim?
Por que não bastam os olhares, ou
O cheiro de que é ora de voltar ao torvelim?


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Eco-


Apocalipse

O mundo não vai acabar,
Acabamos nós antes do mundo
– e conosco se vai o mundo, humano
Demasiado mundano...


segunda-feira, 14 de maio de 2012

C'est pour tu


Mes Loups fous

Peut-être, un jour elle va entendre
Les hurlements des loups fous et dérangés.
Et, vrement, comme jamais auparavant,
L'unique sera autre, sera multiplé.


Avec moi, nous chantons...


Une autre expérimentation:

Oh merde! Ma mère!
Il est inacheveé!
Le plaisir de la chair
N'est pas fermé.

Le souci de soi
Ne peut pas être complété.
C'est œuvre, mon amour, à savoir:
L'existence coupé et dérivé.


terça-feira, 1 de maio de 2012

Com coração, eu diria:


Da poesia como flor,
Do olhar como algo mais

Não há nada de mais numa poesia.
Não há complexidade, nem erudição.
Ela é simples em demasia,
Como uma flor e seu botão.

Difícil é admirar a beleza, eu diria,
Quando se usa os velhos olhos de cão.
Não é preciso, todavia,
Microscópio, basta o coração...


Poderia ser uma prosa...


Versos momentâneos

Um momento ao vento,
Um evento lento,
Mas letal.

Desce a garganta – dilacera –,
Corre nas vísceras
& Faz animal.

Palpita o peito
Feito ponta de faca
Que, afiada na língua,
Mata, mata, mata!

& assim terminaria
O que ser uma prosa poderia,
Tanto da vida dum "peão"
Quanto de qualquer outro cidadão,
Até mesmo dum "dr. da academia".


Um momento ao vento:


Evento Limítrofe

No limite: segurança,
e-feita(o) de medo
No limite: semelhança,
e-feita(o) do mesmo

Numa noite vazia
Embebido em afasia,
Seguro-me no parapeito,
Com ardor no peito,
Pesando o sunto
Eu pergunto
Se haveria outro alento
Que largar-me
& lançar-me,
Ao vento...

Uma monotal canção:


Olhos de cão

A veracidade
Ao ver da cidade
É mais colorida que se crê.
Mas de que adianta mil cores,
Quando com olhos de cão se vê?


Alguns versos sobre...


Nós da cidade

Uma quarta dimensão ou uma dimensão incomensurável,
A da alma que desliza com um sentimento inominável
Sobre um plano liso: sem planos & sem projetos.
Como dança dos mortos, como intensidades de trajetos
Torce a cidade – a necessidade do concreto –
Para viajar, curvar & dobrar aquilo que é reto:
Nós!


Sobre os muros:


Danças & impuros

Imperfeitas dissimetrias
De luzes, sombras & linhas.
Feito estrias
Riscam-lhe as espinhas,
Cortam-lhe as pernas,
Feito arte moderna...
Feito desastre moderno,
Feito bolha de sabão,
Sem perceber o inverno
Mantém-se um eterno verão,
Pois ninguém verá
Dançarmos no Sabbath.
"...être bleu..."

Nada muito novo para quem vive no escuro:



Os muros

Os muros...
Tão mais duros
Quanto mais insensíveis
Tão mais intransponíveis
Quanto mais invisíveis
Tão mais sem furos
Seriam esses muros?




Entre paredes & parenteses:


Lamentos
ou Dois cantos

Canto I

Ai de mim, ai de mim!
O que pensei me liberar
Agora me faz presa.
& preso a essa terra
Imensa é a pobreza
De perpetuar essa guerra,
Imensa é a proeza
De sobreviver assim.
Ai de mim, ai de mim!
Ai triste sem fim,
Ai de mim!

Canto II

Por que insisto?
Por que não digo
Até logo mais?
Que armadilha criei a mim
Ai de mim, ai de mim!
Meu belo encanto
Encurralou-me num canto
Donde não saio mais
Ai de mim, ai de mim!
Por que insisto em viver assim?