segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Linhas e linhas que parecem ser...


Traços A Um Mesmo Ponto

Cada dia a mais aqui
Só me põem a pensar
De que vale o que escrevi;
Se desde o meu aborto
Já fui fadado a essa
Perda tão depressa;
Que leva meus sentidos
Guiando-os os carrascos
Da bela natureza.
Para onde irá todo
Meu sangue e meu suor,
Se, serei igual a outro
Que perde seu calor.
É-me sedo para uivar
O tempo que escorrega;
Mas não sei se irei acordar
Outro dia incerto;
Minha vida inteira
Que será tirada
Licita como incesto;
Intensa como a libido
A qual ninguém controla
Cercado de dúvidas
Breve tempo do ser
Cheio de desculpas;
Começarei a viver
Sei que a chegada é certa
Mas o caminho até ela
É o que a vida sempre oferta

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Eu cresci pra vivê-la, mas vou morrer sem tê-la

Liberdade


Você não pode cheirá-la
Pois ela se mistura à
Fumaça dos carros, das fábricas,
Da podre moeda

E como um câncer maligno
Voraz, a opressão veloz
Não para de nos consumir
Até a terra, até a morte!

Não há como senti-la
Usa-la, solta-la, vive-la
Eles te roubam-na no berço
Por inteira

E como um câncer maligno
Voraz, a opressão veloz
Não para de ser alimentada
Pela ignorância – não há sorte

Talvez você jamais a veja
É provável que assim seja
Mas ela sempre viverá
Nos seus sonhos, mais profundos,
Mais profanos, nos seus sonhos,
Nos seus sonhos, nos meus sonhos,
Nos nossos sonhos

...nossos sonhos

...nossos sonhos


...nossos sonhos

...nossos sonhos

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Um grafite, em cor preta, marca a parede com...

Banksy

Real, imaginário, forte, sem vergonha.
Fantasiando o normal.
Imagem estranha.

Vulgar, inescrupuloso, irregrado.
Exigente, irreverente,
Simplesmente descarado

Em tara, sem-cara, mal encarado.
Genioso, intencional.
Simplesmente escarrado.

Pensante, contemporâneo, de todos os tempos.
Pra todos os gostos.
Em todos os ventos

Corações heróicos cansados pelo tempo.
Caótico, aconchegante.
Vulgarmente torturante.

Marcante, inspirador, realizante, crítico.
Insano, profano, mítico.
Incrivelmente real!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

And she says...


Never Is Too Cold To Love

Sometimes we down when we fall
When we fall looking so small
Looking likes we go down to hell
Terrors songs switches the bells

A death wish overcome ours body
A wish antagonist at the glory
Even being a holiday in the sun
Nothing better can we want

And while that dream break
We were getting so much weak
It’s could seems to be so freak
To beauty, poor, ugly or rich

Why even with these side effects
Killing many piece of our heart
We still loving and falling
And reborn and dying

Reflecting times about all this
Trying to solve the biggest quiz
None answer could be above
(That) Never is to cold to die

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Gimme! Gimme more! Gimme just...

Pain & Pain
Essas tuas dores corporais
Só me causam prazer
Mas o que realmente
Acorrenta são as dores mentais
Não ligo para danos na pele
– São superficiais
Mas saiba que jamais
Os d’alma somem quando tu feres
Dor por dor
Será que tu sabes o que sentes?
Corpo e mente
Podes tu perceber teu odor?
Bem ou mal
Nunca te deixes morrer em vão
Sim ou não
Erga-te ante teu ideal!

Tu te importas tanto com a face
Que cega-te à mente
Que tu a achas relevante
Até o dia em que ela te mate
Até que ela te leve para onde
Nenhuma dor se sente
O corpo se retorce
E só a mente será como fonte

terça-feira, 15 de julho de 2008

Do and do it again!


Sorria, você vive... Sinta o Sol

Conte-me suas mentiras,
Quem sabe eu acredite.
Sussurre-me como morrer
Porque estou indo para lá,
Você deve me achar um suicida
Mas eu não ligo,
Saiba que não sou o único,
Só sei fingir melhor.

È fácil sorri para o Sol.
Eu sorri para você, para o Céu.
Encare a morte, beije-a,
Cuspa na sua cara e sorria,
Termine sua história
Para que eu possa dormir,
Só me acorde quando for
O dia da chegada.

Quero sentir sua dor,
Quero gozar o teu prazer.
Como prato principal, seu câncer.
Deixe-me beijar suas feridas,
Preciso me regenerar.
Não corte minhas pernas de novo.
Venha assim, como um amigo,
Velha lembrança a me estuprar.

Hei! Não vá agora,
Sente. Acenda mais um cigarro,
De mais um trago, mais um gole.
Leve meus diamantes,
Mas fique, ainda não destilei
Toda dor no meu interior.
Sim, já é tarde, já é noite,
Não há mais Sol em mim... devo ir!

Aqui estou...


Um Ourives Não-Parnasiano

Construindo tons e melodias,
Rasgando a forma das velhas sinfonias,
Sem seguir o modelo dos seus planos,
Somos ourives não-parnasianos.
Traços de clássicos ourives
Tentam mostrar o real a pobres míopes,
Damas da corte cegas como toupeiras
Caminhando sempre à beira
De um abismo – trevas! –
Onde o raio da luz se dispersa.
Consciência adormecida,
Capacidade humana ferida,
Expondo o ser mundano,
Os ourives não-parnasianos.
De um abismo – obscuro! –,
Sugando os tijolos do muro,
Ignorância disseminada,
Humanidade fragmentada,
Anti-hipócritas humanos,
Os ourives não-parnasianos.
Ah! Doce conformismo,
Tão entranhado na mente quanto o capitalismo.
O que me anseia,
Corre quente como sangue em minhas veias.
Os sonhadores altivos
Vendando-nos! Parecem nem estar mais vivos.
Para tirá-los dos tronos
Estamos aqui! Somos ourives não-parnasianos.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

This is...

My Hero...in

He was loved
He was cursed
By this curse he had die

He was crowned
He was raped
Raped by this mean lie

He was my hero
He is my heroin
He was so single
He guide my sin


He was raised
He was fall
Fell for yourself pain

He was stain
He shouldn't
Shouldn't have a brain
He wasn't Romeo

He's my dirty sin
He was my Hero
This is my heroin

sexta-feira, 28 de março de 2008

Apenas prove;

Um Jarro De Algo....
(sem gosto, sem cheiro, sem amor)

Mais uma dose de mim
Embriague-se se puder
Regurgite se quiser
Odeie-me pelo que fiz
O que a entrelinha diz
Não tão simples assim
Palavras se misturam
Em frases ambíguas
Sobre marcas antigas
Escrevo o que sinto
As verdades que minto
Os olhos encantam
Não me ame, jamais!
Não me crucifique
Não me petrifique
Como um jarro de gim
Mergulhe em mim
Se julgares capaz
E mais uma dose de mim
E mais uma, duas, três
Embriague-se outra vez
Se não são saborosas
As minhas palavras
Então diga-me: -FIM!


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Contra a...

Estátua Grega
É isso que você deseja?
Uma estátua Grega
Sem aura, sem coração,
Sem mente, nem opinião?
Uma estátua de pedra
Uma estátua Grega
Esculpida em Carraro
Sem alma, sem cérebro
Uma poesia parnasiana
Uma estátua Grega
Reflexo do seu sonho
Na matéria do corpo
Suas linhas eternas
Uma estátua Grega
Sem uma gota de perfume
Mais parece estr...ela
Uma estátua Platônica
Sem perfeição estética
Sem padrão mental
-Meu desejo natural
-Meu ser imaginário perfeito
No céu de diamantes, o efeito,
No meu sangue, do LSD
Na mente a imagem do seu ser


...you'll ever be in my sky
and that feel never die


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Lights on the stage…

She here comes

Playing the dice of life
To see where can I arrive
But they won’t stop!
Eyes on clock, where am I?
Hands looking crops!
Radio’s song screams “let’s go!”
Almost as instinct I know
Why? What for?
Now’s the time, where am I?
Its south or north?
Like a soul, my skin fades
By the way that she treads
She goes up!
She here comes, where am I?
I think I’ll drop!

Lights on the stage and silence on the pit
There's no way to mute the heart
Alcohol’s doses to erase what I’ve did
Doing acting’s part, ‘till no breath
What one has to do to be in your roller play
And forever and ever there stay
Lights on the stage ‘cause she here comes
And hers loves run me away
And the alcohol’s doses make more flutter
The asks of dead are gray
So love, so cool, so glad
How to know what’s next?
…Just you can say, “Its okay!”