segunda-feira, 4 de maio de 2009

Em um solo fértil cresce...

Amor Vegetal

I. Introdução ao que vem-a-ser

Sem saber por que in-fortúnio
quiseram os deuses do destino
engendrar tal fecundação aí,
mais do que o simples olhar apreende
causou uma marca no semblante
algo que estava próximo do em-sí.

Muitas palavras ou poucas
não dirão o que se percebera,
mas o véu que esconde
também é o véu que protege,
que instiga, que movimenta,
que queima e alimenta,
que drena, cuspindo de volta
e que no fim, quem sabe? – Mata!

II. A semente (involuntariamente) cravada

Crescendo sobre a pele,
rasgando a epiderme,
a flor que desabrocha,
como uma gota de vida,
nascendo em um coração
quase morto pela solidão,
acometido por uma taquicardia,
congelado pela apatia.

A raiz que penetra na alma
destrói com toda a calma,
o brilho da paixão
cega os olhos da razão,
ofusca o sol e seus raios,
transporta-me do vazio
de uma vida alheia a si
à energia do ex-sistir

III. As raízes (profundamente) arraigadas

Seria mais fácil não lhe ter conhecido,
porém, seria uma vida mais triste,
sem as paixões como tempero,
sem seu olhar violento a afogar-me
como um beijo de esperança,
uma marca no muro da lembrança
numa alma já fria e desanimada,
por todo receio e medo, fechada.

IV. Os efeitos (irremediavelmente) selados

Alastrando-se como erva,
esfacelando o que era,
a rosa de espinhos vis,
com mais um outro bis,
domando um coração,
sereno, em cicatrização,
curando-se da dor
causada pelo último amor.

Maldito fantasma que vem assombrar,
mói a paz que paira no ar,
leva o sentir a mais uma viagem,
mostra-lhe uma nova paisagem
semelhante a tantas já vistas,
mas há algo-aí que irrita,
que move do equilíbrio estabelecido,
um sentimento corrosivo.

V. As pétalas (perigosamente) desabrochadas

O sonho que brilhava nos belos olhos
agora se tornou um pesadelo sem volta,
o que levara o hospede ao paraíso
consome sua energia como um todo agora,
capaz de trazer os piores medos à tona,
embaralha a vista e dopa o pensamento,
gera a vida ao mesmo tempo em que a toma,
infla ilusões enquanto doma o contentamento.

VI. Um fim (comumente) diferente

Confuso e sem visão, a nova vítima
não sabe o que fazer, não sabe a direção,
sem saber em que acreditar se engana,
faz do seu fim a melhor opção,
não há muito que dizer em tal hora,
não há muito de certo e previsível
e, enquanto a vida corre lá fora,
tranca-se em casa o inesquecível.

VII. Conclusão do que desvela-se-aí

Poucas frases ao fim,
para dar definição
entrelinhas do não e sim,
síntese? Conclusão:
Perto da visão e do simples imaginar
as coisas mais perfeitas desintegram-se,
o ídolo se transmuta e sabe brincar,
longe de saber o fim, isso, resume-se:
Amor!





[2]

sábado, 2 de maio de 2009

(None can ever know what this was…)

– No matter what I try to do It’s make me remember you
No matter what’s meaning in your eyes I’ll see hope
I don’t care what anyone can seek say about, I’ll do
I don’t care about anything where I won’t found the dope –

(Just because…)

I’m a depression guy,
I can feel the happiness inside
Going away, being drained
By the grey hopeless

I’m a cursed corpse
Rotting while the rain drops,
A failed on the hang knot,
Withered lily knop

Broken heart love story’s
High level melancholy

This supply my need
For the comfort of the grief,
I’m young but I feel likes I’d lived
Thousand years tortured

I try to cry, I really do,
But tears do never fall to fool,
I’m dead by a feeling so cruel,
I was killed for you

Low level of self glory
Of a failed love story

Sounding me like jazz,
Sometimes the loneliness,
Make me feel full unbend,
Make me see the end

Trading with the Death
For a new chance to take back
To show you all the feeling
That I was locking

Broken heart love story’s
High level melancholy

No way out from me,
No means to cross the sea
Who keeps you on dream
And drive to limb

I’m puking of pain,
In my heart you’re the main
Of the reason makes me sick,
You’re a love trick

Broken heart love story’s
High level melancholy
Low level of self glory
That’s the end of the worry

[1]